As estruturas de armazenagem são fundamentais para garantir a eficiência e a produtividade do armazém, pois permitem um máximo aproveitamento do espaço, melhorando os fluxos de movimentação de materiais e facilitando a gestão dos estoques.
Se você se interessou pelo assunto e quer saber mais sobre como investir em estruturas de armazenagem de forma correta, convidamos você a continuar a leitura desse artigo especial sobre o assunto.
Nele, você encontrará informações valiosas sobre os tipos de estruturas de armazenagem disponíveis, quando e como escolher a mais adequada para o seu negócio, além de dicas para otimizar o espaço e melhorar a gestão do seu armazém. Boa leitura!
Por que investir em estruturas de armazenagem?
Para quem está acostumado com o ambiente logístico, essa questão pode ser bastante óbvia. No entanto, fazer uma análise das necessidades e objetivos da empresa ajudará a definir o investimento correto.
A utilização de estruturas de armazenagem possibilita a verticalização do espaço, permitindo a utilização de todo o volume disponível. Além disso, as estruturas auxiliam na organização dos produtos, facilitando a localização e o acesso aos mesmos, reduzindo o tempo de movimentação e aumentando a produtividade.
Com as estruturas adequadas é possível separar os produtos por categorias, tamanhos e pesos, o que facilita a gestão dos estoques e a organização do armazém. Essa organização é importante para garantir um controle adequado dos produtos, evitando perdas e desperdícios.
Outro benefício das estruturas de armazenagem é a otimização dos fluxos de movimentação de materiais. Com a utilização de empilhadeiras, transpaleteiras e esteiras transportadoras, por exemplo, é possível movimentar os produtos de forma mais rápida e eficiente, reduzindo o tempo de trabalho e aumentando a produtividade.
Quando é preciso investir em estruturas de armazenagem?
Em operações existentes, a identificação de gargalos nas operações do armazém aponta naturalmente para a necessidade de novos investimentos em estruturas de armazenagem, que ajudem a solucionar essas deficiências.
Um gargalo é uma área de um processo em que a capacidade é menor do que a demanda, ou seja, é onde ocorrem os maiores atrasos e a maior probabilidade de erros.
Para identificar esses pontos críticos na sua operação é preciso controlar alguns indicadores de performance do armazém. Alguns dos principais são:
- Tempo de ciclo: mede o tempo total que um produto leva para ser produzido e entregue ao cliente.
- Lead time: mede o tempo que leva para um pedido ser processado, desde o momento em que é feito até a entrega ao cliente.
- Taxa de erros: mede a quantidade de erros que ocorrem durante o processo logístico.
- Tempo de espera: mede o tempo que um produto fica parado em alguma etapa do processo, aguardando ser processado.
Além da necessidade de sempre buscar a melhoria contínua, o investimento em estruturas de armazenagem também pode surgir pelo aumento da demanda ou adaptação para um modelo operacional melhor.
A ampliação do armazém pode ser necessária em caso de aumento do volume ou da variedade de produtos. Por outro lado, a otimização dos processos de armazenagem pode gerar a necessidade de adotar novas tecnologias ou de reorganizar o layout do armazém.
Como investir em estruturas de armazenagem e fazer escolhas corretas?
Antes de decidir investir em uma estrutura logística, é preciso se atentar a algumas questões importantes, como:
- Necessidades do negócio: é importante avaliar as necessidades e objetivos de crescimento da empresa, além de entender quais produtos serão armazenados, qual a demanda de movimentação desses produtos e qual a frequência de entrada e saída no armazém.
- Espaço disponível: é fundamental avaliar o espaço disponível para a instalação das estruturas de armazenagem, levando em consideração as dimensões e a altura do espaço.
- Investimento necessário: é preciso avaliar o investimento necessário para a instalação das novas estruturas, incluindo o custo de aquisição dos equipamentos, a instalação e a manutenção.
- Treinamento e capacitação da equipe operacional: é importante ter profissionais capacitados para operar o armazém e considerar a necessidade de treinamento da equipe para que possam executar as atividades com segurança e eficiência.
- Legislação: é fundamental conhecer a legislação específica para a instalação das estruturas de armazenagem, levando em consideração questões como segurança, saúde e meio ambiente.
Avaliar essas questões é fundamental para tomar uma decisão assertiva e investir em estruturas que atendam às necessidades do armazém, aumentem a produtividade e a segurança. Alinhadas à estratégia de crescimento e ao modelo de negócio da empresa.
A escolha correta, também depende das características dos produtos que serão estocados no armazém, como:
- Peso: é importante conhecer o peso dos produtos para escolher estruturas que suportem o peso das cargas.
- Dimensões: altura, largura e profundidade.
- Tipo de produto: relacione os tipos de produtos que serão estocados, como alimentos perecíveis, produtos químicos ou materiais perigosos, para escolher as estruturas que atendam às normas de segurança e armazenagem específicas.
- Frequência de movimentação: saber qual a frequência de entrada e saída dos produtos, ajudará a priorizar a facilidade de acesso aos produtos e permitirá uma movimentação mais rápida e eficiente.
- Critérios de armazenagem: é importante definir critérios de armazenagem, como separação por categoria, data de validade, entre outros, para escolher as estruturas que atendam a esses critérios.
- Volume: o volume dos produtos ou a quantidade de SKUs (Stock Keeping Units) é um fator importante a ser considerado na escolha das estruturas de armazenagem. Os SKUs se referem aos diferentes tipos de produtos que serão estocados no armazém, cada um com suas especificidades. Quanto maior a quantidade de SKUs, maior será a necessidade de organização e a utilização de estruturas que otimizem o espaço disponível.
Outro fator importante é considerar quais operações serão realizadas no armazém, como a separação de pedidos por pallets ou por picking manual.
Com essas informações, é possível avaliar as opções de estruturas de armazenagem disponíveis no mercado e fazer um investimento com maior tranquilidade.
Tipos de estruturas de armazenagem
As estruturas de armazenagem podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo da forma como são organizadas, do tipo de carga a ser armazenada e da forma como são acessadas.
Segue abaixo uma categorização de alguns tipos de estruturas de armazenagem, divididas em estruturas para cargas paletizadas, sistemas automáticos e picking manual:
Estruturas para cargas paletizadas:
- Porta Pallets: permite o armazenamento de cargas paletizadas de diversos tamanhos e pesos. São indicados para armazéns com grande quantidade de estoque e movimentação de cargas que exigem alta seletividade.
- Drive-in/Drive-thru: estruturas em que as cargas são armazenadas em corredores estreitos e acessadas por empilhadeiras. São indicadas para armazéns com grande volume de produtos de um mesmo SKU.
- Push-back: estrutura de armazenagem compacta para operações LIFO. As cargas são armazenadas em prateleiras inclinadas que se movem em profundidade, por impulso, e retornam a posição de origem pela ação da gravidade.
- Dinâmico: estrutura para cargas de alta densidade com operação FIFO. É formada por diversos túneis de armazenamento, compostos por pistas de roletes, que movimentam o pallet da área de entrada para a área de saída da estrutura, pela ação da gravidade. Também é indicada para armazenar grandes volumes de produtos de um mesmo SKU.
Sistemas automáticos:
- Miniload: sistema automatizado de armazenagem de cargas de pequeno porte, em que os produtos são armazenados em caixas em prateleiras. É indicado para armazéns com grande variedade de SKUs.
- Transelevadores: sistema automatizado de armazenagem vertical em que as cargas são movimentadas por elevadores. É indicado para armazéns com grande volume de produtos e espaço limitado.
- Carro Shuttle: semelhanteasestruturas Drive-in e Drive-thru, o Carro Shuttle é um sistema semiautomático que utiliza um carro motorizado para movimentar e posicionar as cargas nas estruturas de armazenagem, reduzindo os tempos de espera e aumentando a produtividade.
Picking manual:
- Estantes deslizantes: estrutura em que as cargas são armazenadas em prateleiras deslizantes, permitindo fácil acesso aos produtos.
- Flow racks: estrutura com roletes que permitem o transporte de produtos de forma automática, facilitando o processo de picking.
- Corredores elevado: estrutura formada por prateleiras que possuem pisos intermediários, que possibilitam o acesso as cargas de forma manual, sem o uso de empilhadeiras.
Conclusão
Com todas essas informações abordadas neste artigo, é possível perceber a importância de moldar a estrutura operacional do armazém para atender as demandas e objetivos de crescimento da empresa.
Por isso, é fundamental buscar ajuda profissional para desenvolver um projeto de armazenagem eficiente, que atenda às necessidades específicas da empresa.
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