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O que é SKU e como ajuda no controle e gestão de estoque

por | 14/04/2023

Se você é um gerente de logística, sabe da importância de ter controle sobre os estoques em um armazém e na logística de um e-commerce. Para isso, é necessário um sistema de gestão eficiente, e o código SKU é uma das ferramentas mais importantes para alcançar esse objetivo. Neste artigo, vamos explicar o que é […]

Se você é um gerente de logística, sabe da importância de ter controle sobre os estoques em um armazém e na logística de um e-commerce. Para isso, é necessário um sistema de gestão eficiente, e o código SKU é uma das ferramentas mais importantes para alcançar esse objetivo.

Neste artigo, vamos explicar o que é SKU, sua importância para a gestão do armazém e controle de estoque e como criar os seus códigos corretamente. Vamos lá?

O que é o código SKU?

SKU é a sigla em inglês para “Stock Keeping Unit”, ou “Unidade de Manutenção de Estoque”, em português. Trata-se de uma combinação única de letras, números ou símbolos, que identifica cada produto armazenado no estoque.

De forma definitiva, podemos afirmar que o SKU é uma ferramenta essencial para controlar o estoque, pois permite uma gestão eficiente das entradas e saídas de mercadorias, além de proporcionar um rápido acesso à informação.

IMPORTANTE: A quantidade de SKUs e a quantidade de itens, não são a mesma coisa!

Essa é uma dúvida bastante comum e causa de muitos erros na gestão dos estoques. Por isso, separamos esse espaço para que você entenda, definitivamente, qual a diferença entre SKU e itens no armazém.

A quantidade de SKUs se refere à quantidade de diferentes tipos de produtos que são armazenados em um armazém ou centro de distribuição, enquanto a quantidade de itens se refere à quantidade total de unidades de cada um desses produtos que compõem o estoque da empresa.

Por exemplo, se a empresa armazena camisetas em diferentes tamanhos e cores, cada variação de tamanho e cor será considerada um SKU diferente. Se a empresa possui 10 modelos de camisetas, com 5 variações de tamanho e 5 variações de cor para cada modelo, ela terá um total de 250 SKUs diferentes.

Para calcular esse total de SKUs, multiplicamos o número de variações de tamanho e cor (5×5=25) pelo número de modelos diferentes (10), resultando em um total de 250 SKUs diferentes (25 x 10 = 250).

Já a quantidade de itens se refere ao total de unidades de cada um desses produtos que a empresa possui em estoque. Se a empresa tem 50 unidades de cada variação de tamanho e cor de cada modelo de camiseta, ela terá um total de 12.500 itens em estoque (250 SKUs x 50 unidades de cada SKU).

Entendeu?

Bom, agora que já sabemos o que é o SKU e que esse código se refere a variação dos produtos e não a quantidade em estoque, vamos falar de outra dúvida: a diferença entre o SKU e o código de barras. Vejamos as diferenças entre eles:

Qual a diferença entre o código SKU e o código de barras dos produtos?

Embora o SKU e o código de barras sejam dois tipos de códigos de identificação de produtos, eles são diferentes em sua aplicação e finalidade.

O código de barras é um conjunto de linhas paralelas de diferentes espessuras e espaçamentos que representam uma sequência numérica única, e que é lido por um leitor de código de barras. Geralmente é utilizado para fins de identificação e rastreamento em pontos de venda, ou seja, ele é lido no momento da venda para identificar o produto e registrar a transação.

Já o SKU é criado pela própria empresa e não segue um padrão pré-estabelecido. Ele é utilizado para identificar e controlar seus produtos em seu armazém ou centro de distribuição.

Ou seja, enquanto o código de barras é utilizado para identificação e registro de vendas, o SKU é utilizado para fins de gestão interna de estoque e logística.

Como criar o código SKU corretamente?

Para criar um SKU de maneira eficiente, é preciso levar em consideração algumas informações importantes sobre o produto, tais como: tipo, marca, modelo, cor, tamanho, etc. Confira algumas dicas práticas para ajudar você nesse processo:

  1. Identifique os elementos-chave do produto: Seguindo o exemplo anterior, se você trabalha com roupas, os elementos-chave podem ser o tipo de roupa, a marca, o modelo, o tamanho e a cor.
  2. Defina uma ordem para os elementos-chave: Isso vai ajudar você a criar um padrão para os seus códigos e facilitar a identificação dos produtos.
  3. Use um separador para os elementos-chave: Utilize um traço ou ponto, para deixar o código mais legível e organizado.
  4. Evite códigos muito longos: Códigos muito longos dificultam a leitura e podem gerar erros na separação dos produtos.

Para não ficar dúvidas sobre esse processo, vamos a um exemplo prático:

Continuando com a ideia de uma empresa que trabalho no ramo de vestuário, para gerar o SKU para as camisetas da marca Hering, modelo Polo, com variações de tamanho (P, M e G) e cor (azul e vermelho), seguindo a estrutura que indicamos acima, ficaria dessa forma:

  1. Tipo de roupa: vamos utilizar as iniciais da roupa para identificar o tipo. Nesse caso, será “CA” para camiseta.
  2. Marca: as iniciais da marca para identificar a marca. Nesse caso, será “HE” para Hering.
  3. Modelo: as iniciais do modelo para identificar o modelo. Nesse caso, será “PO” para Polo.
  4. Tamanho: vamos utilizar uma letra ou número para identificar cada tamanho de camiseta. Vamos supor que o tamanho P é identificado como “1”, o tamanho M é identificado como “2” e o tamanho G é identificado como “3”.
  5. Cor: por último, vamos supor que a cor azul é identificada como “A” e a cor vermelha é identificada como “V”.

Dessa forma, podemos gerar o SKU para cada variação de camiseta seguindo a estrutura “tipo de roupa + marca + modelo + tamanho + cor”. Veja como ficariam os códigos para esse exemplo:

  • Camiseta Hering Polo P azul: CAHEPO-1A
  • Camiseta Hering Polo P vermelho: CAHEPO-1V
  • Camiseta Hering Polo M azul: CAHEPO-2A
  • Camiseta Hering Polo M vermelho: CAHEPO-2V
  • Camiseta Hering Polo G azul: CAHEPO-3A
  • Camiseta Hering Polo G vermelho: CAHEPO-3V

Ao adotar uma estrutura de identificação clara e organizada como essa, fica mais fácil garantir uma gestão eficiente do seu estoque, evitando erros de registro e facilitando o controle e a identificação dos produtos em seu armazém.

Agora que já sabemos de tudo isso, não poderíamos deixar de listar algumas opções de ferramentas que você pode usar para agilizar a criação dos seus códigos. Vejamos!

Ferramentas para criar o código SKU

Existem diversas ferramentas que podem ajudar você a criar esses códigos de forma mais eficiente e automatizada. Conheça algumas delas:

  • Planilhas eletrônicas: as planilhas eletrônicas, como o Excel, podem ser utilizadas para criar os códigos SKU de forma manual, a partir de uma estrutura pré-definida. É possível criar uma coluna para cada elemento que compõe o código (tipo de produto, modelo, marca, tamanho, cor, entre outros), e utilizar fórmulas para combinar essas informações e gerar o código de forma automática.
  • Softwares de gestão de estoque: os softwares de gestão de estoque, como o sistema WMS, geralmente incluem recursos para a criação e gestão de SKU. Esses recursos podem incluir a criação automática de SKUs a partir de um cadastro de produtos, a geração de relatórios e etiquetas de identificação com os códigos, entre outras funcionalidades.
  • Plataformas de e-commerce: muitas plataformas de e-commerce também permitem a criação de SKUs para os produtos vendidos na loja virtual. Essas plataformas podem oferecer recursos para a criação de códigos de forma automática, com base nas informações cadastradas para cada produto, ou permitir que o lojista crie os códigos manualmente.

É importante destacar que a escolha da ferramenta mais adequada dependerá das necessidades e características específicas da empresa e do seu processo de gestão de estoque. É fundamental avaliar os recursos disponíveis em cada opção e escolher a que melhor se adequa às necessidades da empresa.

Conclusão

Como vimos, o código SKU é uma ferramenta essencial para a gestão do armazém. Ao utilizá-lo corretamente, o gestor de logística consegue ter controle sobre o estoque, evitar erros e garantir a eficiência da operação logística.

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